Pesquisar este blog

terça-feira, 21 de junho de 2011

O Caso da Escola de Realengo





Na manhã de 7 de abril de 2011, o ex-aluno Wellington Menezes de Oliveira, de 24 anos, invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira e atirou indiscriminadamente contra crianças e adolescentes que se encontravam em salas de aula.  O resultado foi a morte de dois meninos e dez meninas, além de ter deixado feridos outros vinte alunos.

As crianças e os adolescentes que fugiram enquanto o assassino recarregava as armas encontraram o sargento da polícia militar Márcio Alexandre Alves, que fazia fiscalização de trânsito perto da escola. O sargento, ao chegar à escola ao som de tiros, encontrou o criminoso saindo da sala, onde baleara fatalmente oito crianças, e efetuou dois disparos de arma longa, um dos quais atingiu o assassino no peito.

 Ao cair, na escada que leva ao andar superior da escola, Wellington disparou contra a própria cabeça, concretizando o suicídio. O evento causou comoção nacional e repercutiu rapidamente em noticiários internacionais.

Todos os doze jovens mortos pelo atirador


Agora, com mais de dois meses completos desta tragédia que marcou o país, começam a aparecer histórias de superação dos jovens que sobreviveram ao ataque. Uma dessas histórias é a de Thayane Tavares, de apenas 13 anos, que foi atingida por dois disparos e corre o risco de ficar paraplégica.

A jovem está confiante em sua recuperação e diz inclusive que vai jogar bola com o craque do Flamengo, Ronaldinho Gaúcho, que foi visitá-la quando estava internada. Ela teve alta essa semana, sendo assim a última vítima desta tragédia a sair do hospital. 

Thayane irá passar por sessões de fisioterapia no Hospital Sara Kubitschek. “Os médicos disseram que a recuperação dela foi muito boa. A medula ainda está inchada, mas com a fisioterapia vai melhorar. Eles disseram que ela é nova e tudo ajuda, mas foi a força de vontade dela que surpreendeu a todos. Ela é muito determinada e acredito que Deus vai atender meus pedidos e minha filha vai voltar a andar”, afirmou a mãe de Thayane,  Andreia Tavares, 32, que trabalha como costureira  "O médico disse que o melhor antibiótico é a fé", completou.

Nenhum comentário:

Postar um comentário