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terça-feira, 21 de junho de 2011

Mc's utilizam internet para fazer apologia ao crime



A Internet apresenta-se como a maior ferramenta de comunicação e revolução tecnológica desse milênio. O homem nunca fora tão longe em tão pouco tempo. Com o surgimento da Internet, surgiu também uma nova comunidade virtual, composta pelos seus usuários, que usam a rede para lazer, pesquisa, trocar informações e fechar negócios.

O montante de informação veiculada na rede, surpreende até os mais cépticos. Mas, juntamente com o desenvolvimento tecnológico, novas modalidades de crimes surgiram.
Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), localizada no Centro do Rio, apresentaram quatro funkeiros acusados de fazerem apologia ao tráfico de drogas nos Complexo da Penha e do Alemão.

Os MC’s Wallace Ferreira da Mota, conhecido pelo apelido de Mc Smith, Fabiano Batista Ramos, o MC Tikão, e seu irmão Frank Batista Ramos, o MC Frank, são oriundos do Complexo do Alemão. Já Max Muller da Paixão Pessoa, o MC Max, é morador do Complexo de Favelas da Vila Cruzeiro, na Penha. Durante a apresentação Mc Smith, disse que tudo não passa de uma grande confusão que será resolvida em breve, mas ambos se negaram a falar mais sobre o caso.


Há cerca de um ano, a delegacia vinha investigando os suspeitos. De acordo com a delegada Helen Sardenberg os funkeiros foram indiciados pelos crimes de incitação ao crime - uma vez que as letras de suas músicas fazem apologia ao roubo de veículos entre outros crimes - e apologia à criminosos. Também foram citados por associação com o tráfico de drogas e por formação de quadrilha.


Segundo a delegada Helen Sardenberg “Esses MCs trazem os jovens para o tráfico ao enaltecer o uso de armas, o roubo, o crime, incentivar a violência contra a polícia, desmerecer os mecanismos do estado e enaltecer tanto os líderes quanto a facção criminosa. Nós vamos verificar que isso acontece nos bailes funks na favela e em rádios clandestinas”, disse.


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